http://dopeitopradentro.files.wordpress.com/2008/01/tristeza.jpg

Pesquisar neste blogue

sábado, 5 de junho de 2010

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

MITOS E PRECONCEITOS

Mito: “Os maus-tratos só acontecem em meios sociais mais desfavorecidos”
Facto: A violência doméstica ocorre em famílias de todos os meios sociais – com muitos ou poucos recursos económicos, com níveis de escolaridade elevados ou baixos, etc.

Mito: “Ele não é mau… quando bebe uns copitos fica transtornado.”
Facto: A violência conjugal não é um acto isolado de descontrolo, nem o álcool é por si só um factor que a explique. Porque é que o agressor, de uma forma geral, mesmo sendo alcoólico, só agride a mulher em vez de outras pessoas?

Mito: “Há mulheres que provocam os maridos, não admira que eles se descontrolem”
Facto: O marido não tem direito de maltratar a mulher quando discorda de alguma atitude ou conduta da mesma. E nada justifica os maus – tratos.

Mito: “A mulher sofre porque quer, se não já o tinha deixado.”
Facto: Existem muitos factores que contribuem para a permanência das mulheres em relações onde estas são maltratadas, como por exemplo, receio de represálias, falta de apoio, preocupação em ralação ao futuro dos filhos, entre outros.

Mito: “Quanto mais me bates mais eu gosto de ti.”
Facto: A violência entre casal causa sofrimento físico e psicológico, com impacto negativo para o bem-estar e a saúde das vítimas, conduzido no limite à sua morte.

Mito: “A mulher maltratada nunca deve deixar o lar quando tem filhos. É preciso aguentar para o bem dele!...”
Facto: A violência conjugal também afecta os filhos/as. Estes, como vítimas directas ou testemunhas das cenas de violência, tendem a desenvolver problemáticas físicas, emocionais, comportamentais e sociais. Para além deste facto, uma mulher que seja vítima de violência pode sempre sair de casa, dado este acto não ser considerado abandono do lar.

Mito: “Entre marido e mulher ninguém mete a colher”
Facto: Os maus – tratos conjugais são um problema social e cultural que não pode ser tolerado, constituindo um crime público. Somos todos/as responsáveis e devemos denunciar tais situações.